A observação é compartilhada por outros presidentes de empresas europeus. "A falta de capacitação era o tópico número um antes da crise e acredito que continuará sendo depois dela", disse o presidente de um dos maiores conglomerados industriais do continente. As companhias alemãs gostam de mencionar as estatísticas de que seu país -conhecido pela destreza na área de engenharia- forma 40 mil engenheiros por ano, enquanto que na China são 400 mil. Assim como muito executivos europeus, Gerald Kleisterlee, diretor-presidente da Philips da Holanda, que está acontecendo um movimento em direção aos mercados emergentes. "Haverá uma mudança estrutural rumo à Ásia e China."
"Isso, no entanto, não é necessariamente uma coisa ruim, uma vez que também precisamos desenvolver esses mercados", diz Potier. A Air Liquide planejava recrutar 25 mil novos funcionários em cinco anos, antes da explosão da crise econômica. A maioria deles viria de mercados emergentes como a China, Índia e Oriente Médio. Agora, Potier já começa a pensar na possibilidade de voltar a contratar. A escassez, porém, não ocorre apenas na Europa. Kris Gopalakrishnan, diretor-presidente da Infosys, disse que a companhia indiana da área de tecnologia da informação está lutando para encontrar engenheiros bem qualificados.
Fonte:VALOR ECONÔMICO (SP) • CARREIRA • 5/10/2009
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