Europa quer engenheiros de países emergentes
20 novembro 2009
A observação é compartilhada por outros presidentes de empresas europeus. "A falta de capacitação era o tópico número um antes da crise e acredito que continuará sendo depois dela", disse o presidente de um dos maiores conglomerados industriais do continente. As companhias alemãs gostam de mencionar as estatísticas de que seu país -conhecido pela destreza na área de engenharia- forma 40 mil engenheiros por ano, enquanto que na China são 400 mil. Assim como muito executivos europeus, Gerald Kleisterlee, diretor-presidente da Philips da Holanda, que está acontecendo um movimento em direção aos mercados emergentes. "Haverá uma mudança estrutural rumo à Ásia e China."
"Isso, no entanto, não é necessariamente uma coisa ruim, uma vez que também precisamos desenvolver esses mercados", diz Potier. A Air Liquide planejava recrutar 25 mil novos funcionários em cinco anos, antes da explosão da crise econômica. A maioria deles viria de mercados emergentes como a China, Índia e Oriente Médio. Agora, Potier já começa a pensar na possibilidade de voltar a contratar. A escassez, porém, não ocorre apenas na Europa. Kris Gopalakrishnan, diretor-presidente da Infosys, disse que a companhia indiana da área de tecnologia da informação está lutando para encontrar engenheiros bem qualificados.
Fonte:VALOR ECONÔMICO (SP) • CARREIRA • 5/10/2009
Desafio do PET
17 novembro 2009
Pendrive Transformers com 2 GB
Gadgets são coisas que não precisam ser necessariamente úteis. Às vezes são peças para colecionar, mais do que ferramentas com grande utilidade. Parece ser o caso desse belo pendrive dos Transformers! O preço não é o que se pode chamar de convidativo (US$ 45), mas há duas atrações para quem gosta dos personagens: Jaguar, pelo lado Deception, e Tigerton representando os autobots. Os modelos tem capacidade de armazenamento de 2 GB, o que não é nada de gigantesco, mas dá para o gasto.
UFPBaja é campeã do Baja SAE Regional 2009
16 novembro 2009
A equipe UFPBaja da Universidade Federal da Paraíba foi a campeã geral da IV Competição Baja SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), etapa Nordeste, realizada entre os últimos dias 13 e 15, no Estádio Municipal Armando de Oliveira, em Camaçari, na Bahia. A equipe do Projeto Baja da UFPB é formada por alunos de Engenharia Mecânica e Produção.
A competição regional, que reuniu equipes de Baja SAE das faculdades e universidades de Engenheria do Nordeste, oferece oportunidade para as equipes testarem os veículos visando o Baja SAE Brasil-Petrobrás, que acontecerá em fevereiro de 2010, em Piracicaba (SP).
A UFPBaja foi primeira colocada em quase todas as avaliações, finalizando o somatório geral das provas como a campeã geral do evento. O podium foi completado pela equipe da UFRN (que já foi campeã mundial) em segundo lugar, e pela equipe do IFPB (antigo Cefet-PB) em terceiro lugar.
O evento teve inicio com uma visita técnica no Complexo Industrial Ford Nordeste, onde os competidores puderam conhecer os processos de fabricação da linha de montagem e as instalações da Ford. Ainda no mesmo dia as equipes realizaram apresentações técnicas onde defenderam as soluções de projeto empregadas nos seus protótipos.
No segundo dia foram realizadas inspeções de segurança, de conformidade do motor padrão exigido na competição e avaliações dinâmicas dos veículos onde foi aferido o desempenho dos veículos quanto a capacidade de tração, de aceleração, velocidade máxima e manobrabilidade em piso acidentado.
A prova principal foi realizada no domingo, onde os veículos percorreram por duas horas um circuito especialmente projetado para danificar os protótipos. O vencedor neste quesito seria o veiculo que, pela sua robustez, fosse capaz de realizar mais voltas.
Fonte: Agência de Notícias da UFPB
Inscrições abertas para Feira de Ciências e Tecnologia
15 novembro 2009
A versão 2009 da Feira de Ciência e Tecnologia, do Campus João Pessoa do IFPB, abre inscrições para trabalhos nessa quarta-feira, 11 de novembro. Os interessados devem procurar o Departamento de Educação Profissional (DEP), na área da Diretoria de Ensino da Capital, e preencher a ficha de inscrição. Os alunos têm até o dia 17 de novembro para se inscreverem. A Feira vai acontecer de A coordenadora do DEP, professora Maria Cristina Madeira, informa que podem se inscrever os estudantes de todas as modalidades de ensino do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba. Os interessados têm que informar o título do trabalho, escrever um breve resumo sobre a atividade que estará em exposição, e mencionar o nome dos componentes da equipe e do orientador. O Departamento pode ser contatado no telefone 3208-3033. Ascom do IFPB
Bateria de ar-silício é a mais nova opção para armazenamento de energia
14 novembro 2009
Bateria sem catodo Utilizando oxigênio e silício, o segundo elemento químico mais abundante na crosta terrestre, cientistas criaram um novo conceito de bateria capaz de fornecer energia de forma ininterrupta por milhares de horas, sem necessidade de substituição. A grande vantagem dessas baterias de ar-silício é que elas dispensam o catodo das baterias convencionais - o catodo é o oxigênio captado da atmosfera, e que flui para o interior da bateria através de uma membrana. Isto torna estas novas baterias potencialmente mais baratas e mais leves, além de terem um prazo de validade virtualmente ilimitado, não perdendo a carga enquanto estão na prateleira do supermercado. Dentro de 10 anos, prevê o pesquisador, será possível construir "baterias para carros elétricos feitas de silício que se transformarão em areia durante o uso, que será reciclada em silício e transformado em bateria novamente." [Imagem: Technion] Bateria de ar-silício Por usarem silício, um material estável e não-tóxico, além da leveza e da flexibilidade, estas baterias serão úteis para aplicações médicas, como a alimentação de aparelhos de audição e outras órteses e próteses. Sensores ambientais são também candidatos naturais. A rigor, contudo, não existem limites técnicos para seu uso. "As baterias de ar-silício serão usadas em qualquer lugar e da mesma forma que as atuais," diz o professor Yair Ein-Eli, do Instituto de Tecnologia Technion, que acrescenta que um dos objetivos agora é torná-las recarregáveis. Dentro de 10 anos, prevê o pesquisador, será possível construir "baterias para carros elétricos feitas de silício que se transformarão em areia durante o uso, que será reciclada em silício e transformado em bateria novamente." Metal-ar O conceito de baterias metal-ar não é novo, e já foram feitas várias tentativas para aumentar sua potência a fim de que elas possam alimentar veículos elétricos. A Toyota e a Panasonic anunciaram recentemente um esforço para aprimorar uma bateria de zinco-ar para uso em veículos. Esta, contudo, é a primeira vez que se utiliza o silício, o material que está na base de toda a eletrônica. Como o material é mais abundante, isto poderá reduzir o custo das baterias. E, como ele é menos denso, poderá gerar baterias mais leves.
Alagoa Grande
11 novembro 2009
Xerox desenvolve tinta de prata para imprimir chips
04 novembro 2009
Engenheiros da Xerox desenvolveram uma tinta de prata de baixo custo que permite a impressão de circuitos eletrônicos em vários tipos de substrato, com um custo muito inferior ao dos aparelhos eletrônicos tradicionais. Produtos inteligentes Circuitos eletrônicos impressos já estão permitindo a criação de telas flexíveis, mas o potencial da tecnologia vai muito além, com o potencial para incluir "inteligência" em um sem-número de materiais, de estruturas de construção civil e peças de automóveis até roupas e calçados. "Estamos vendo há anos uma corrida global para descobrir uma forma de fabricar circuitos plásticos de baixo custo," explica Paul Smith, diretor do laboratório de pesquisas da empresa. "Nossa descoberta significa que a indústria agora terá a capacidade de imprimir circuitos eletrônicos em uma ampla gama de materiais, como plásticos e tecidos, a um custo muito baixo." Tinta de prata O grande avanço da tinta de prata é a possibilidade de sua aplicação sob baixas temperaturas, viabilizando a impressão dos circuitos elétricos da mesma forma que é feita a impressão jato de tinta convencional, desenhando o circuito diretamente do computador sobre plásticos, tecidos ou outros materiais. A empresa afirmou já estar distribuindo amostras da tinta de prata para fabricantes, desenvolvedores e parceiros interessados na criação de produtos finais. Circuitos mais baratos Os circuitos integrados - ou chips - são fabricados com três tipos de material - um semicondutor, um condutor e um isolante. Materiais semicondutores e isolantes já estão disponíveis para impressão direta. A tinta de prata vem completar o elemento que faltava. Além da rapidez da impressão e da dispensa da construção das máscaras fotolitográficas necessárias para a fabricação dos chips tradicionais, os circuitos eletrônicos impressos dispensam as salas limpas - tudo atuando no sentido de reduzir o custo dos chips flexíveis. Segundo a Xerox, seus engenheiros aprimoraram a formulação da tinta de forma que as moléculas de prata alinhem-se precisamente por um processo de automontagem, alcançando a melhor configuração para conduzir a eletricidade.