Manaus, 03 de dezembro de 2009.
Ao longo dos últimos 25 anos a tecnologia tem evoluído com uma velocidade sem precedentes. A geração de engenheiros que está entre os 40 e 50 anos viu o mundo se transformar em várias direções, desde as relações trabalhistas, hoje muitos engenheiros são PJs e não PFs, aos meios de comunicação, saindo do Pen Club, para o e-mail, blogs, orkut, twitter, e outros meios. Como suporte, e ao mesmo tempo vanguarda, para “esse novo mundo”, existe um sem número de profissionais, muitos dos quais com formação em engenharia elétrica, afirmou o engº elet. Alfredo Gomes Neto, no painel Inovação Tecnológica na Engenharia Elétrica, realizado nesta quinta feira 3, por ocasião da 66ª Soeaa, que ocorre em Manaus (AM).
Para Alfredo Gomes, desenvolver novas tecnologias, encontrar soluções que possam ser aplicadas globalmente, inovar em uma sociedade onde tudo é novidade, “é um desafio, como agente dessa transformação, pois, são em eventos dessa natureza que temos a oportunidade de discutir os aspectos da inovação tecnológica na Engenharia Elétrica. Quais os vetores que norteiam a inovação tecnológica? A engenharia virtual é suficiente? Quem investe em inovação tecnológica no mundo? Estamos formandos engenheiros em quantidade suficiente para atender às demandas do Brasil?”
Segundo Alfredo Gomes, não existem respostas fáceis, mas a discussão pode trazer à tona algumas reflexões a respeito do momento que vivemos. ”novação tecnológica não é uma opção, é uma necessidade e é sobre essa necessidade que se pretende discutir neste fórum”, finalizou.
Carlos Roberto
Ascom/Crea-PB
PS.: O engº elet. Dr. Alfredo Gomes Neto é Coordenador e Professor do Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica do IFPB - Campus João Pessoa.
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