Atualmente, é difícil encontrar algum fã de tecnologia que possua apenas um único gadget. Também sabemos que junto com os aparelhos estão os emaranhados de fios, carregadores e algumas tomadas necessárias para recarregar todos os equipamentos. Agora o número de fios e aparelhos necessários pode diminuir. A Duracell lançou uma plataforma que carrega baterias de celulares, leitores de MP3 entre outros dispositivos portáteis sem a necessidade de fios ligados aos aparelhos. O Duracell MyGrid pode recarregar a bateria de até quatro gadgets ao mesmo tempo e, segundo a fabricante, é desligado apenas com um toque. Ao invés de fios, o produto possui um tipo de adaptador específico fornecido pela própria fabricante que carrega os aparelhos por meio da indução, ao contrário dos demais carregadores, que utilizam da condutividade elétrica. O MyGrid chega no mercado dos Estados Unidos em outubro e deve custar aproximadamente US$80,00. Fonte: Olhar digital
Empresa cria recarregador sem fios
30 agosto 2009
Caravana de Projetos Engenharia Elétrica e Automação Industrial IFPB
28 agosto 2009
Fotos em breve!
MARMOTA - Um projeto mais que legal!
25 agosto 2009
Fotos - Churrasco do Gaucho
24 agosto 2009
Por motivos técnicos, o churrasco foi transferido para o Churrasco do Gaucho em tambaú!
Churrasco!!!
20 agosto 2009
Internet pela rede elétrica vira realidade
Embora ainda dependa de regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a fornecedora de infra-estrutura de telecomunicações esperava começar a prestação do serviço no primeiro trimestre de 2009, focando o modelo de negócios nas operadoras e provedoras de acesso a internet. A empresa investiu R$ 20 milhões na tecnologia, que integra a rede de fibra óptica à rede elétrica de baixa tensão, para distribuição da internet em edifícios - residenciais ou comerciais. A conexão com o computador concretiza-se por um modem ligado diretamente na tomada. Saiba mais : Olhar digital A tecnologia de acesso à internet banda larga usando redes de transmissão de energia elétrica já leva alguns anos em projetos e testes e, aos poucos, vem se tornando realidade no mercado de consumo brasileiro. Em novembro, a AES Eletropaulo Telecom demonstrou que já está preparada para a oferta comercial.
Microrrobôs voadores terão asa de inseto e giro de helicóptero
17 agosto 2009
Imitar a natureza tem sido uma tática de muito sucesso entre os cientistas, principalmente entre os construtores de robôs. Afinal, reproduzir técnicas de movimento e voo que a natureza levou milhões de anos para aprimorar parece ser uma opção inteligente. Mas sempre restou uma dúvida entre os cientistas quando o assunto é a construção de microrrobôs voadores. Há insetos que voam batendo as asas e há insetos que voam girando as asas. Qual seria a melhor abordagem? Eficiência no voo É praticamente um consenso entre os cientistas que os microrrobôs com asas, imitando as libélulas, seriam mais eficientes em termos de gasto de energia do que microrrobôs dotados de hélices, como helicópteros, ou mesmo do que aqueles que voam como aviões. E energia é algo valioso quando se trata de fazer voar um robô que pesa poucos gramas e não pode se dar ao luxo de carregar grandes baterias. David Lentink, da Universidade de Wageningen, na Holanda, resolveu tirar a prova, testando esse consenso, a fim de obter uma resposta definitiva sobre qualdesign da natureza é melhor copiar. Ou mesmo se o projeto dos helicópteros seria o melhor. Para isso, ele fez o que nenhum roboticista havia feito até agora: ele comparou rigorosamente o gasto de energia das asas de um microrrobô entre os dois tipos de movimento, batendo e girando. Asas que batem e asas que giram O pesquisador construiu as asas, inspiradas nas asas de uma mosca, mas em tamanho ampliado. A seguir, mergulhou-as em um tanque com óleo e comparou o gasto de energia quando as asas são postas para bater e quando elas são postas para girar, como os helicópteros fazem com suas asas giratórias. O resultado não deixa margem a dúvidas: um microrrobô pode economizar até 50% de energia se ele fizer as asas girarem, como um helicóptero, em vez de batê-las para tentar imitar um inseto ou um pássaro, mantendo o mesmo nível de sustentação. Voo híbrido A descoberta influenciará todo o futuro desenvolvimento de microrrobôs voadores, que poderão passar a ter um desenho híbrido e usufruir da eficiência dos dois elementos: o desenho da asa dos insetos, que é mais leve e mais eficiente nessa escala, e o giro usado nos helicópteros. A movimentação circular das asas também é mais econômica em termos de equipamentos, uma vez que elas podem ser conectadas diretamente ao eixo do motor, sem necessidade de nenhuma engrenagem ou sistema complicado de controle. O consenso também caiu por terra. "Os engenheiros acreditavam até agora que máquinas voadoras do tamanho de moscas deveriam voar como uma mosca para serem energeticamente eficientes, mas nós demonstramos que isso não é verdade," diz Lentink. Vórtices de sustentação A explicação para o resultado é que as asas girantes dos insetos podem gerar muito mais sustentação do que era previsto pela teoria da aerodinâmica - até duas vezes mais. A sustentação extra é gerada por um vórtice em forma de tornado que gira paralelamente à borda dianteira da asa. Esse vórtice diminui a pressão sobre a asa e puxa-a para cima, sustentando o peso do inseto no ar. Observando cuidadosamente o movimento no tanque de óleo, Lentink e seu colega Michael Dickinson observaram que o movimento giratório da asa gera a sustentação de forma mais eficiente. Compreender melhor para copiar bem Contudo, a pesquisa não responde a todas as perguntas, sobretudo, como construir um robô que consiga voar por horas como uma mosca, enquanto os mais eficientes microrrobôs e suas microbaterias não conseguem ficar no ar por mais do que uns poucos minutos. "Com uma forma tão eficaz de armazenamento de energia e motores musculares, as moscas são muito menos dependentes da eficiência energética do que os nossos melhores robôs voadores," diz Dickinson. "Nós poderemos continuar a aprender com a natureza como melhorar os projetos de nossos robôs voadores, mas não sem um melhor entendimento de por que as moscas voam tão bem," conclui ele. Os microrrobôs veem sendo alvo de intensas pesquisas devido às inúmeras possibilidades de sua utilização, que vão desde a exploração de Marte até operações de resgate e salvamento em locais de desastres naturais. Fonte: Inovação Tecnológica
Semicondutor transmite eletricidade sem se aquecer
Quanto mais modernos, poderosos e rápidos, maiores são os sistemas de resfriamento exigidos pelos computadores, certo? Bem, tem sido assim até agora. Mas não será por muito tempo, se depender dos pesquisadores da Universidade de Wurzburg, na Alemanha. A equipe do professor Laurens Molenkamp criou um semicondutor capaz de transmitir corrente elétrica sem se aquecer. Aquecimento dos computadores Os semicondutores são os materiais com que são feitos os processadores e todos os circuitos eletrônicos. Os blocos básicos desses circuitos, chamados transistores, ficam menores a cada dia. Como eles funcionam com base na passagem de corrente elétrica, quanto mais desses componentes são empacotados no interior dos chips, mais corrente elétrica passa pelo chip, e mais ele se aquece. Semicondutor em camadas Os pesquisadores agora criaram um semicondutor que pode ser utilizado para a construção dos transistores, mas que não dissipa calor, ou seja, ele não se aquece quando a corrente elétrica passa através dele. O novo semicondutor é composto por uma mistura de telureto de mercúrio e telureto de mercúrio-cádmio. Os dois materiais são aplicados a uma pastilha de silício em camadas alternadas. "As camadas individuais têm de sete a dez nanômetros de espessura," explica Molenkamp. Letras sem calor Para testar o novo semicondutor os pesquisadores construíram fios sobre a pastilha, em formato de H, usando a mesma técnica empregada para construir os transistores sobre as pastilhas de silício. A teoria dizia que o semicondutor deveria se tornar um isolante quando submetido a temperaturas muito baixas. Surpreendentemente, os elétrons se concentraram nas extremidades da estrutura em forma de H, onde se movimentaram livremente, sem qualquer resistência e, portanto, sem dissipar calor. Os pesquisadores então testaram outros formatos de fios e verificaram que o comportamento deve-se unicamente à forma como o material é depositado em camadas, sem nenhuma relação com o formato da estrutura, seje ele um H, um X ou qualquer outro. O mecanismo é diferente do que ocorre nos supercondutores, baseando-se no chamado efeito Spin Hall Quântico, com a eletricidade fluindo pelas extremidades das estruturas. Bismuto Infelizmente, o material ainda não está pronto para uso. O comportamento de transferência elétrica sem dissipação acontece apenas em temperaturas baixas demais para uso em um computador prático. Mas os pesquisadores afirmam não ser necessário alcançar uma dissipação zero para fazer frente aos problemas de aquecimento dos processadores atuais. Eles estão agora alternando camadas de outros materiais para subir ao máximo a temperatura ainda com um ganho significativo na dissipação. O candidato mais promissor nesta nova etapa é o bismuto. Fonte: Inovação Tecnologica
Criado um mecanismo de busca para programas de TV
Programa de reconhecimento de voz Acostumados com o Google e com outros mecanismos de busca, os internautas podem se perguntar como é que os canais de TV fazem quando querem mostrar uma imagem de arquivo, na qual foi noticiado um determinado tema ou mostrado determinado personagem que está novamente ganhando destaque. Há basicamente duas formas. A primeira é usar a memória dos funcionários, que podem oferecer delimitações para os programas e as datas onde a busca deve ser feita; a seguir, o funcionário assiste os videotapes, programa por programa, até encontrar o que procura. Há uma alternativa "mais tecnológica": investir em um programa de reconhecimento de voz e fazer algo equivalente a uma "digitalização vocal" de todo o arquivo - o programa é treinado para reconhecer as palavras faladas por cada locutor, compondo pouco a pouco o seu próprio dicionário. Há dois grandes problemas com esta tecnologia no atual nível em que ela se encontra: o processo é caro, porque exige funcionários treinados para inserir os dados no sistema, que deve ser constantemente atualizado, e o programa nem sempre consegue encontrar termos que se tornam líderes de audiência no presente, mas para os quais ninguém ligava no passado, como "atos secretos," ou "Obama," por exemplo. Dicionário de sílabas Agora, uma pesquisa feita no Instituto Fraunhofer, na Alemanha, está fazendo uma atualização radical nesses sistemas que poderá resolver de uma só vez os dois problemas - o novo sistema de reconhecimento de voz não exige as caras e demoradas atualizações dos dicionários. "Nosso sistema é baseado em um dicionário de sílabas, e não em um dicionário de palavras. Os sistemas de reconhecimento de voz convencionais conseguem identificar apenas um número limitado de palavras, enquanto o número total de palavras que existem é grande demais para se lidar. Já o número de sílabas existentes é muito menor e mais fácil de lidar. Com cerca de 10.000 sílabas nós conseguimos montar virtualmente qualquer palavra," resume o Dr. Daniel Schneider, coordenador do trabalho. O programa é capaz também de reconhecer novas palavras de forma independente, sem a necessidade de um funcionário treiná-lo. Por exemplo, o dicionário certamente conterá as sílabas "a", "tos", "se", "cre" e "tos", e poderá localizar qualquer referência ao termo nos programas do passado. Busca em vídeos No início de cada busca, os programas de TV são divididos em segmentos. Tão logo alguém comece a falar, o programa salva a cena seguinte como um novo segmento. O usuário então navega de participante em participante, podendo selecionar apenas o que um entrevistado ou entrevistador em particular está falando. Em uma segunda etapa, as palavras individuais são analisadas pelo algoritmo de reconhecimento de voz. Neste momento, o usuário pode entrar o termo a ser pesquisado em uma janela, exatamente como faria em um mecanismo de busca da Internet. Os resultados também são mostrados como em um mecanismo de busca, mostrando as frases onde o termo procurado foi localizado. O usuário então clica nas frases de seu interesse e o sistema reproduz o trecho do programa onde a palavra foi falada. Segundo os pesquisadores sistema consegue localizar as palavras faladas em um programa com um nível de 85% acerto. Fonte: Inovação Tecnologica
Casa inteligente promete economia de energia no Japão
10 agosto 2009
Sistema pode diminuir valor de conta de luz em 80%
No Japão, uma casa inteligente acende e apaga as luzes sozinha, gerando uma grande economia que se reflete na queda drástica da conta de luz de seus moradores.
Em todos os cômodos foram instalados sensores que medem a quantidade de luz. Se estiver entrando muito sol, por exemplo, a casa automaticamente fecha as cortinas para diminuir o uso do ar-condicionado. Já quando está escuro, as luzes são acesas, mas só quando há alguém dentro da casa. As lâmpadas utilizadas são de um tipo que não produz calor, como nas lâmpadas comuns. O que resulta em uma economia de 80% a menos nos gastos com energia.
Outra vantagem dessas lâmpadas é que elas podem mudar de cor conforme a estação do ano. No verão a cor usada é o branco, que dá uma sensação maior de frio, mas com a chegada do inverno, por exemplo, passa a iluminar em um tom mais amarelo, por conta da sensação de calor que essa cor dá, enganando nosso cérebro e evitando o uso exagerado do ar condicionado.
Além disso, no fim do mês, a conta de luz será zero, já que a casa produz sua própria energia. Para isso, além da utilização de painéis solares, são utilizados também equipamentos que transformam o gás de cozinha e até o calor do lado fora em energia elétrica.
Mas os japoneses seguem inventando outras formas de geração de energia. Como na cidade de Fujisawa, na periferia de Tóquio, onde duas esteiras que captam a vibração dos passos das pessoas e as transformam em energia foram instaladas na entrada da prefeitura.
O prefeito diz que além da economia, as novas tecnologias reduzem a emissão de gases que provocam o efeito estufa. "Cada um tem que fazer a sua parte para preservar o planeta”, diz ele.
Primeiro ônibus brasileiro a hidrogênio é apresentado em São Paulo
08 agosto 2009
Água no escapamento
O Ônibus Brasileiro a Hidrogênio foi apresentado nesta quarta-feira (1º/7) em São Paulo, e começará a circular em testes na Região Metropolitana a partir de agosto.
A novidade é o uso do hidrogênio como combustível, liberando apenas vapor de água no escapamento. O hidrogênio é o elemento químico mais abundante da Terra, embora ele não ocorra livre na atmosfera, devendo ser produzido industrialmente.
Com a construção do primeiro veículo do tipo na América Latina, o Brasil passa a ter posição global de destaque nesta tecnologia, ao lado dos Estados Unidos, da Alemanha e da China.
Como funciona o ônibus a hidrogênio
O ônibus brasileiro a hidrogênio é movido a tração elétrica. O processo de propulsão (movimentação) do veículo ocorre quando o hidrogênio armazenado nos tanques do ônibus é injetado na célula a combustível. Lá ocorre um processo eletroquímico que produz energia elétrica por meio da fusão do hidrogênio com o oxigênio do ar, liberando água como subproduto.
O sistema de célula a combustível não produz nenhum tipo de poluente. É diferente dos ônibus com motores a diesel, no qual a energia térmica é transformada em energia mecânica, ao mesmo tempo em que o combustível queimado gera resíduos poluentes.
A energia elétrica, depois de armazenada nas baterias, movimenta o motor elétrico de tração (similar ao de um trólebus), instalado no eixo traseiro do ônibus, gerando energia mecânica.
Propulsão híbrida
O ônibus é híbrido (célula a combustível a hidrogênio + três baterias de alto desempenho) e possui autonomia de rodagem de 300 km com o uso do hidrogênio. Se necessário, consegue rodar mais 40 km utilizando a energia reservada nas baterias. Pode ser operado exclusivamente com as células a combustível, somente com as baterias ou utilizar os dois sistemas simultaneamente.
O veículo tem capacidade para armazenar 45 kg de hidrogênio em nove tanques e sua média de consumo é de 15 kg de hidrogênio a cada 100 km percorridos.
O ônibus também conta com um dispositivo de regeneração do sistema de frenagem (aproveitamento do calor), semelhante ao empregado na Fórmula 1, no qual a energia é armazenada nas baterias e usada na necessidade de maior potência na movimentação do veículo (em subidas, por exemplo).
"O Brasil é um dos cinco países do mundo que dominam a tecnologia e que têm ônibus movidos a hidrogênio. Também é importante salientar que somos o único, entre esses países, que detém uma tecnologia híbrida, como segunda opção para o ônibus a hidrogênio: a eletricidade", disse o governador José Serra durante a apresentação.
Produção de hidrogênio
Construído em Caxias do Sul (RS) pela Tuttotrasporti e pela Marcopolo, o protótipo passou pelos testes automotivos necessários para a sua homologação. Os outros três veículos serão incluídos no sistema a partir de 2010.
O projeto prevê a fabricação de até quatro veículos, mais a montagem da estação de produção de hidrogênio e abastecimento dos ônibus, em São Bernardo do Campo, com o apoio técnico da Petrobras, da BR Distribuidora e da AES Eletropaulo.
O projeto começou há 15 anos quando a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo, empresa vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (EMTU/SP), e o Ministério das Minas e Energia iniciaram estudos para o uso do hidrogênio como combustível em ônibus urbanos.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) destinou US$ 16 milhões do Global Environmental Facility (GEF) para a iniciativa. O Brasil foi beneficiado com o financiamento por ser um país de economia emergente, maior produtor (50 mil unidades por ano) e o maior mercado consumidor de ônibus do mundo.
Testes dos ônibus a hidrogênio
A EMTU/SP, coordenadora nacional do projeto, será responsável pelo acompanhamento e avaliação do desempenho dos veículos que circularão nas 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus / Jabaquara), operado pela concessionária Metra.
"Será um teste muito importante do ponto de vista operacional, pois é preciso examinar a economicidade e a viabilidade econômica do projeto. O projeto vale um grande investimento inicial porque se trata de uma tecnologia e uma forma nova de transporte", disse Serra.
Esse trabalho será feito até 2011 com os quatro ônibus previstos no projeto. Após o período de testes, os veículos serão incorporados à frota operacional do corredor.
NASA poderá criar postos de combustível espaciais
06 agosto 2009
Astronautas e cargas
Uma das maiores críticas feitas aos ônibus espaciais, além do seu elevadíssimo custo operacional, é a utilização de um mesmo veículo para levar tripulação e carga.
As normas de segurança para levar astronautas para o espaço são infinitamente mais rígidas e complexas do que aquelas para um foguete que vai levar simplesmente uma carga, ainda que essa carga custe milhões de dólares.
O projeto Constellation, que deveria substituir os ônibus espaciais, mas está prestes a ser redesenhado, resolveu esse problema criando um foguete para levar os astronautas, os Ares I, e outro para levar a bagagem, o Ares V, um superfoguete batizado com o número cinco em homenagem ao famoso Saturno V.
Completando para seguir viagem
Mas um grupo de especialistas que está revendo todo o projeto espacial norte-americano, está querendo dar um passo além. A proposta ainda não é oficial, mas a intenção seria de criar um posto de combustível espacial.
O posto de combustível ficaria em órbita da Terra, abastecendo as naves que poderiam ser utilizadas para viagens mais longas, como para a Lua, Marte ou algum asteroide.
O efeito mais imediato da adoção desse conceito seria o fim do projeto do Ares V, que não seria mais necessário. Como as cargas para subir seriam menores, os foguetes poderiam subir sem o combustível necessário para a viagem espacial propriamente dita. Com isto, os foguetes atuais, como o Delta IV e o Atlas V, poderiam ser utilizados para todas as missões previstas para as próximas décadas.
Distribuidoras espaciais
O combustível teria que ser levado para órbita de qualquer forma, mas a ideia do engenheiro Jonathan Goff, que está defendendo a criação dos postos de combustível espaciais, é que esse combustível poderia subir em pequenos foguetes operados por empresas privadas. Segundo ele, o custo total das missões seria muito inferior ao do projeto Constellation.